terça-feira, 23 de agosto de 2011

PARABÉNS PSICÓLOGOS !




O ser psicólogo



Profusão de vãs idéias

Com origens na mocidade,

Trazendo seres insanos

Para o seio da sociedade.

Lindos entes, de repente,

Profanados pela mente

Se espalham pela cidade

Como elos de uma corrente,

Aturdidos pela alma

Lucidez está ausente

Quem ousa saber a causa

Dos desvios destas mentes?

Como no início em que o dom se esmera

É preciso muita espera

Municiar a mente

Folhear livros diferentes, e

Como se artistas fôra

Pintar com a razão o obscuro mundo incoerente.

Diferentes, conturbados,

Prisioneiros da agonia

Cabe a quem pô-los em sintonia?

O poema é uma homenagem

Aos artífices da Psicologia.

Suas ações em andamento

Buscam sempre dar alento

A uma mente em julgamento.

Aprofundam-se aos limites do insano

Na perplexidade do subterrâneo da mente,

Sempre existe um atalho...

Me emociona esse tema

Ao falar de seu trabalho.

Encerrando esse poema

Sintetiza tudo o prólogo

Que o Senhor do universo

Ao criar a mente humana

Fez melhor,

O Psicólogo

 Rubens Rodrigues de Souza.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

ALESSANDRA

Alma é abstrata,tu és concreto te toco.

Luar é claro como teu caminho ao meu lado.

Estranho, pensei em só ficar e fiquei mesmo.

Sentimento, sou meio-rebelde és pacata e simples.

Saudade eu sinto,não demonstro mais dói !

Autentica, descobri em você na convivência.

Nuvens é como me sinto, ás vezes com você.

Dormir, quando contigo sonho.

Rotina, a mesmice com nós dois não existe.

Acerto foi e é nos gostarmos, nos amarmos...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O comentário que foi rejeitado!

Sexualidade: a dança hormonal

por Dr Xavier de Melo |

categoria 1


A testosterona é o principal hormônio responsável pela libido, e os homens a fabricam 10 a 20 vezes mais do que as mulheres. É por esse motivo que o impulso sexual masculino é tão intenso e demanda satisfação imediata. A testosterona faz com que os homens sejam mais peludos, maiores, mais fortes, mais agressivos e tenham mais desejo sexual do que as mulheres. Mas eles possuem níveis muito mais baixos de oxitocina do que elas. A oxitocina, conhecida como o “hormônio do carinho”, é liberada em grandes quantidades nos homens e nas mulheres durante o orgasmo. Assim que o homem tem uma ereção, a oxitocina se dissipa, o que explica por que, depois do sexo, as carícias são muito importantes para as mulheres, porém nem tanto para os homens.
É por meio desse hormônio que se estabelecem os laços emocionais entre os seres humanos. Quando as pessoas estão se relacionando- ou”se apaixonando”, como se costuma dizer -, os níveis de oxicitocina sobem. Esse é o hormônio que dá aquela sensação gostosa e confusa em relação à pessoa que é o objeto do nosso desejo. O principal motivo que faz com que a mulher se apaixone com mais intensidade do que o homem no início do relacionamento é o fato de possuir níveis mais altos dessa substância do que ele. Quanto mais oxitocina ela tem, mais carinhosa é e mais profundo é o seu envolvimento. Basta ouvir o nome do amado, sentir um odor associado a ele, fantasiar sobre ele ou ouvir uma música que a faça lembrar-se dele para que seus níveis de oxitocina disparem.
Na fase que os casais estão se apaixonando, os níveis de testosterona dos homens despencam, ao passo que os de oxitocina aumentam para agilizar o processo de envolvimento. Isso faz com que os homens fiquem mais dóceis, mais gentis e mais maleáveis. Ao mesmo tempo, os níveis de testosterona nas mulheres se elevam com a empolgação e a confiança que elas sentem no começo de um relacionamento. O aumento desse hormônio intensifica seu desejo sexual, dando a ilusão de que a libido masculina e a feminina são idênticas. Quando a maratona de sexo acaba, depois de três a nove meses, os impulsos sexuais voltam, a cada qual, à sua posição-padrão. Assim, o homem fica com a impressão de que a parceira enjoou de sexo, enquanto ela tem a sensação de que ele é um maníaco sexual. Muitos relacionamentos terminam nesse estágio.

de Allan e Barbara Pease

Comentário de Antonio Neto rejeitado:

Muito bem,

Devo acrescentar que em relação ao termino do relacionamento não podemos definir apenas com a explicação biológica, pois o ser humano deve ser estudado em todo seu âmbito biopsicossocial: o hormônio + a individualidade de escolha do ser + a pressão social. A soma desses fatores poderá dar uma melhor explicação, bem próxima da verdade do que realmente se deu o termino do relacionamento, ou seja, o item biológico apenas contribui mais não define ou determina o termino.

ANTONIO NETO (ESTUDANTE DE PSICOLOGIA)

Para: XAVIER DE MELO

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Um dia foi assim...

Vovô, olha o avião!

Papai Noel, quero um caminhão

Corre que lá vem o fofão

Tô de barba é São João

Eu quero mesmo é um cão

Não gosto de feijão

Vou brincar de cancão

Roda roda meu pião

De pegador a esconde-esconde

Vou fazendo uma confusão

Eu quero mesmo é brincar de polícia e ladrão

Enquanto vovó cozinha

Um gostoso cozidão

Tem baião de dois, sarapatel e um bom pirão

Mas bode no leite-de-coco

É minha verdadeira paixão

Tá toda a família

Lá no meio do casarão

A única regra é a diversão

Eita vida boa, lá em Santa Inês

do Maranhão.

Hoje moro em uma ilha

Digo que é da solidão

Mas há quem acredite

que aqui é o berço

do coração.

ANTONIO NETO

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Mergulhando na geléia: As possibilidades de sermos realmente cidadãos responsáveis pela humanidade.

Antonio Gramsci na obra Concepção Dialético da História nos chama atenção para a necessidade de fazermos um tipo de inventário que nos projete para uma lógica que objetive tomar consciência dos nossos próprios passos – seria uma espécie de tomar consciência do que a gente faz. Certamente o autor em questão bebeu na fonte do mestre Sócrates na concepção ‘’conhece-te a ti mesmo’’, isto é, seria um processo de intro-retro-relação entre o eu e a nossa própria projeção.
Em certo aspecto, o recorte que achamos necessário nesse momento para direcionar os cidadãos aos ícones que podem ajudar na sua responsabilidade para um mundo melhor, foi o da lógica que engloba de forma não pragmática eixos não definidores, porém de suma importância, como por exemplo, a reflexão em cima da nossa própria concepção de indivíduo, a idéia de sociedade, o entendimento sobre a educação, bem como o projeto de uma crítica estética.
Quando visualizamos o mundo do outro indivíduo ou sociedade estamos fazendo levantamento dele(s) a partir das nossas perspectivas, pois, o mundo do eu é mais sábio, racional, inteligente e evoluído. Dessa forma, temos que urgentemente começar a relativizar o nosso eu para podermos ter uma melhor concepção de indivíduo.
De fato ter a nossa própria concepção de indivíduo é simplesmente perguntar para a nós mesmo o que queremos para a totalidade, ou melhor, qual a nossa missão para o mundo?(o filósofo Sartre na sua fase pós existencialismo nos chama atenção para a necessidade de sermos responsáveis por toda humanidade), qual o olhar que temos para o mundo?. E dessa forma, começarmos a reprojetar nossas atitudes.
Dando ênfase a concepção que devemos ter sobre sociedade, pode-se dizer que a mesma tem que passar por nossas retinas, pois, a verificação das relações sociais e o entendimento do tempo atual nos aproximam de uma verdade menos preconceituosa e entendedora de um mundo que por ser diferenciado já se torna mais belo – as fronteiras étnicas são necessárias e tem que serem respeitadas.
Isto é, entender a sociedade e sua dinâmica é fazer parte de uma construção que busca melhorias no processo de globalização – nesse sentido ela só vai existir se respeitarmos as barreiras de cada grupo, pois, dessa forma se diversifica mais as produções materiais e culturais -, melhorias nos investimentos com o intuito de evitarmos os bolsões de pobreza – nenhuma sociedade se organiza e aceita as normas vigentes quando temos discrepância entre as suas camadas sociais -, e tantas outras mais. A partir dessa acepção, termos o entendimento do que é sociedade é simplesmente dá o bilhete de entrada em direção a vitória do nosso próprio eu.
No que se refere a nossa concepção sobre educação, podemos dizer que todo o processo educativo sempre vai formar ligações enraizadas que vão depositar toda a confiança nos dias do presente e do futuro, pois, a educação nos direciona para outros eixos da sapiência, como por exemplo, a própria auto – reflexão que define o método que podemos utilizar para melhorar setores e instituições que servem a sociedade. O educador Paulo Freire na obra Pedagogia da Autonomia nos conceitua educação como sendo a mais crítica de todas as armas para a construção e transformação do homem em sociedade – é que costumamos chamar de dialética na essência. ‘’Na acepção moderna... dialética significa o modo de pensarmos as contradições da realidade, o modo de compreendermos a realidade como essencialmente contraditória e em permanente transformação”(KONDER,2007,p.8).
De fato, para olharmos o mundo sem projeção educacional é dinamitar todas as outras possibilidade de transformação, é castrar a possibilidade de liberdade do ser humano, pois, só há realmente liberdade com conhecimento, é impossibilitar a eterna busca pela verdade – numa acepção kantiana pode-se dizer que mesmo não se chegando ao real, os passos dados em sua busca da mesma movem alguma coisa e danifica o que já se tinha de concreto, sendo que esses passos só podem ser dados com o conhecimento. Ou melhor, a falta de projeção educacional é a morte do homem que sabe que sabe( Homo sapiens sapiens)
Outro fator bastante emblemático para o homem que pretende ser cosmopolita é o seu levantamento sobre a idéia de estética onde o mesmo deve e pode fazer – de forma simplificada são as projeções abstratas no sentido de sensibilizar o coletivo por meios empregados a partir do sentido e do pensado -,isto é, observar os tipos de filmes que realmente nos passe informações da nossa história e do nosso cotidiano de forma reinventada, a literatura que está sendo produzida e/ou relida, a música e o seu objetivo – aqui afastamos qualquer possibilidade de produções musicais com destino apenas mercadológico, pois, seria uma agressão ao conceito de arte, assim como um grande truque do mercado para deixar os boçais um pouco mais boçais -, em fim, é necessário que o homem seja um combatente e contrário ao que é esteticamente feio, ou seja, dilacerar o que não é arte.
Em verdade, pode dizer-se que as possibilidades de sermos realmente cidadãos responsáveis pela humanidade nos projetam para premissas do auto conhecimento – concepção de nós mesmos -, o entendimento sobre a sociedade e suas diferenciações, a idéia sobre o papel da educação, bem como, a projeção responsável da própria estética.

Antonio José Neto (Bacharelando em Psicologia) e Fábio Lima Freitas (Historiador-Licenciado Cesc-UEMA)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Suicídio Durkheimiano

Suicídio Durkheimiano




Nasci,

Estava com frio,

Chorei!

Meus pais estavam sorrindo...



Tirei 10 em matemática,

Ganhei uma estrela do professor!



Ela saiu com o cara legal

Apaixonei-me.

Ela olhou pra mim,

Tive que ir pra casa, estava tarde...



Passei em medicina

Todos ficaram felizes.

Tinha que colocar lentes de contato!



Casei,

Tenho dois filhos,

Mas não fiz aula de violão



Amigos construídos, amor saudável...



Votei,

Sou um herói!

Estou na cozinha,

um rato aparece e faz amor com um gato

Penso,

a vida está um caos



Um tiro foi dado

E só eu morri

Enfim, estou feliz...



ANTONIO NETO

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Descentrando o sujeito: Um ícone da História e outro da Psicologia no âmbito de uma nova formação de identidade.


Um sujeito pré-formado pelo fato social no momento histórico dos séculos antes do espectro moderno vem passando por clivagens no espaço das identidades e a História, assim como, a Psicologia tem papel relevante nessa potencialização, ou sendo mais claro, pode-se apontar dois ícones que a partir do estudo da sociedade e dos indivíduos em formação fizeram parte dessas transformações: o historiador Karl Marx e o pai da psicanálise Freud.

Antes das mudanças na esfera econômica, política e social que marcaram os séculos pré – modernos tínhamos uma sociedade com características únicas. Como aborda Hall(2002, p.27) “sujeito racional, pensante e consciente, situado no centro do conhecimento”. Isto é, sujeito que nos tempos antigos tinham razões como o mais absoluto modelo, sujeitos que nos tempos medievais tinham uma única mentalidade – modos de agir e pensar -; relacionasse com o teocentrismo – momento da história que os monoteísmos estão se fixando. Já os sujeitos nos primórdios dos tempos modernos resgataram a razão greco-romana e enrijeceram nas raízes da sapiência a concepção cartesiana – Cogito ergo sum – onde o homem só pensava porque existia ( no senso comum é habitual utilizar-se o inverso dessa máxima, isto é, só existimos porque pensamos)”no centro da mente ele colocou o sujeito individual, constituído por sua capacidade para raciocinar e pensar”(HILL, p.27).

Já em meados do século XIX o pensamento de Marx começa a deixar vulnerável o homem como sendo o único capaz de conduzir seus próprios passos, pois, o materialismo histórico-dialético colocava o sujeito como passivo às mudanças das condições que lhes são dadas, ou sendo mais enfático, pode dizer-se que os modos de produções existente na vida de cada sociedade foram originados por outras sociedades e/ou gerações anteriores – as forças produtivas e as relações de produções são literalmente dinâmicas.
Isto é, o sujeito passa a ser descentrado pelo fator coletividade, afastando dessa forma, a idéia de mudanças a partir de sujeitos isolados – um artigo de minha autoria A História e seus Olhares aborda que a dialética dilacera com a postura do individualismo a partir do momento que quebra com paradigmas e projeta o homem para uma nova vitória temporária.

Diante dessa concepção muitos vieses do pensamento moderno foram adequados e levados a projetar uma nova postura para o próprio sujeito que fica vulnerável e instável igualmente a máxima do próprio Marx quando aborda a dinâmica da frase” tudo que é sólido desmancha no ar”.
Outro ícone da construção de identidades fragmentadas é o psicanalista Sigma Freud”o termo psicanálise é usado para se referir a uma teoria, a um método de investigação e uma prática profissional”(BOCK, FURTADO, TEIXEIRA, 2001, p.70). Em aspecto amplo, não cabe dentro dessa análise a diluição da teoria, do método e da própria prática profissional, pois, o foco básico é o efeito do estudo no seu tempo. Desse modo, é de se entender que o efeito altamente relevante é na desconstrução do homem centrado, pois, ao se determinar que o inconsciente trouxesse resultados para algumas justificativas da vida em sociedade, o próprio homem fica sufocado as falsas respostas da vida prática”se fosse preciso concentrar numa só palavra a descoberta freudiana, essa palavra seria incontestavelmente inconsciente”(LAPLANCHE, 1986, p.307).

Em síntese, pode dizer-se que o grande impacto da teoria freudiana nas construções científicas, assim como,no próprio tecido social é a própria morte da Razão cartesiana.
Nossas identidades, nossa sexualidade e a estrutura de nossos desejos são formadas com base em processos psíquicos e simbólicos do inconsciente, que funciona de acordo com a uma lógica muito diferente daquela razão, arrasa o sujeito cognoscente e racional promovido de uma identidade fixa e unificada(HILL, 2002, p.36)

A análise dos teóricos da História e da Psicologia em evidência dando suporte a formação da identidade do homem contemporâneo teve o objetivo de trazer para o campo da discussão a relação entre o(s)modelo(s)da(s)identidade(s)e o impacto no tecido social no que se refere a construção das suas várias facetas culturais a formação das identidades.

Fábio Lima Freitas (Historiador-Licenciado Cesc-UEMA) e Antonio José Neto (Bacharelando em Psicologia).