quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O comentário que foi rejeitado!

Sexualidade: a dança hormonal

por Dr Xavier de Melo |

categoria 1


A testosterona é o principal hormônio responsável pela libido, e os homens a fabricam 10 a 20 vezes mais do que as mulheres. É por esse motivo que o impulso sexual masculino é tão intenso e demanda satisfação imediata. A testosterona faz com que os homens sejam mais peludos, maiores, mais fortes, mais agressivos e tenham mais desejo sexual do que as mulheres. Mas eles possuem níveis muito mais baixos de oxitocina do que elas. A oxitocina, conhecida como o “hormônio do carinho”, é liberada em grandes quantidades nos homens e nas mulheres durante o orgasmo. Assim que o homem tem uma ereção, a oxitocina se dissipa, o que explica por que, depois do sexo, as carícias são muito importantes para as mulheres, porém nem tanto para os homens.
É por meio desse hormônio que se estabelecem os laços emocionais entre os seres humanos. Quando as pessoas estão se relacionando- ou”se apaixonando”, como se costuma dizer -, os níveis de oxicitocina sobem. Esse é o hormônio que dá aquela sensação gostosa e confusa em relação à pessoa que é o objeto do nosso desejo. O principal motivo que faz com que a mulher se apaixone com mais intensidade do que o homem no início do relacionamento é o fato de possuir níveis mais altos dessa substância do que ele. Quanto mais oxitocina ela tem, mais carinhosa é e mais profundo é o seu envolvimento. Basta ouvir o nome do amado, sentir um odor associado a ele, fantasiar sobre ele ou ouvir uma música que a faça lembrar-se dele para que seus níveis de oxitocina disparem.
Na fase que os casais estão se apaixonando, os níveis de testosterona dos homens despencam, ao passo que os de oxitocina aumentam para agilizar o processo de envolvimento. Isso faz com que os homens fiquem mais dóceis, mais gentis e mais maleáveis. Ao mesmo tempo, os níveis de testosterona nas mulheres se elevam com a empolgação e a confiança que elas sentem no começo de um relacionamento. O aumento desse hormônio intensifica seu desejo sexual, dando a ilusão de que a libido masculina e a feminina são idênticas. Quando a maratona de sexo acaba, depois de três a nove meses, os impulsos sexuais voltam, a cada qual, à sua posição-padrão. Assim, o homem fica com a impressão de que a parceira enjoou de sexo, enquanto ela tem a sensação de que ele é um maníaco sexual. Muitos relacionamentos terminam nesse estágio.

de Allan e Barbara Pease

Comentário de Antonio Neto rejeitado:

Muito bem,

Devo acrescentar que em relação ao termino do relacionamento não podemos definir apenas com a explicação biológica, pois o ser humano deve ser estudado em todo seu âmbito biopsicossocial: o hormônio + a individualidade de escolha do ser + a pressão social. A soma desses fatores poderá dar uma melhor explicação, bem próxima da verdade do que realmente se deu o termino do relacionamento, ou seja, o item biológico apenas contribui mais não define ou determina o termino.

ANTONIO NETO (ESTUDANTE DE PSICOLOGIA)

Para: XAVIER DE MELO

2 comentários:

  1. O velho diálogo de Adão e Eva. Mas afinal o que querem as mulheres? E quem veio primeiro: o ovo ou a galinha?

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  2. De acordo com uma equipe de pesquisadores da Universidade de Warwick e Sheffield, ambas da Inglaterra, a resposta para a antiga pergunta “O que veio primeiro, o ovo ou a galinha”?, foi encontrada: é a galinha. Ou melhor, uma proteína da galinha.

    Há muito tempo os cientistas acreditavam que uma proteína encontrada na casca do ovo da galinha, a ovocledidina-17 (OC-17) exercia um papel fundamental na formação do ovo. Resultados de estudos em laboratório mostraram que a proteína influenciava a transformação do carbonato de cálcio em cristais de cálcio. De que forma isso acontecia, no entanto, ninguém sabia.

    Agora, os pesquisadores britânicos utilizaram um supercomputador para criar simulações que mostram exatamente qual é o papel da proteína. A OC-17 se une a superfícies amorfas de carbonato de cálcio dentro da galinha e estimula a formação de cristais de cálcio. Esses cristais vão se juntando até formarem toda a casca do ovo.

    "Essa descoberta é interessante no sentido de explicar que a galinha propriamente dita passou a existir antes da formação do ovo calcificado, de casca dura", diz o chefe do Departamento de Biologia Animal da Unicamp, João Vasconcellos Neto. Ele explica que o ovo, enquanto forma embrionária envolta ou não por uma estrutura de proteção, existe há muito tempo. “Na escala evolutiva, as aves derivam dos répteis e eles já colocavam ovos muito antes da existência de qualquer galinha”. Ele lembra que existem muitos insetos e anfíbios que também colocam ovos.

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