Papai Noel, quero um caminhão
Corre que lá vem o fofão
Tô de barba é São João
Eu quero mesmo é um cão
Não gosto de feijão
Vou brincar de cancão
Roda roda meu pião
De pegador a esconde-esconde
Vou fazendo uma confusão
Eu quero mesmo é brincar de polícia e ladrão
Enquanto vovó cozinha
Um gostoso cozidão
Tem baião de dois, sarapatel e um bom pirão
Mas bode no leite-de-coco
É minha verdadeira paixão
Tá toda a família
Lá no meio do casarão
A única regra é a diversão
Eita vida boa, lá em Santa Inês
do Maranhão.
Hoje moro em uma ilha
Digo que é da solidão
Mas há quem acredite
que aqui é o berço
do coração.
ANTONIO NETO
Minha nossa! Adorei! Só lembra minha infância...mas não as deixo de viver de vez enquando! =D Giselle Travassos
ResponderExcluirMeu amigo/irmao, adorei a sequencia de ão rsrsrsrsr, leva jeito pra coisa.
ResponderExcluirah, na ilha nao tem solidão, tem solitários (uma condição de vida)=> G-anjo
Só estava brincando com as palavras de uma forma bem infantil e corrida,assim como foi minha infância que me remete a muita saudade e em relação a solidão é apenas meu ponto de vista. abraços!
ResponderExcluirMuito bom, dá pra sentir o sabor e o cheiro do seu poema. Preciso passar uns dias no interior...
ResponderExcluirSávio Furtado
Rapaz meu comentário nao será diferente. Muito bom mesmo, simples e tocante, nos remete muito bem ao passado e ainda mais por levar o nome da nossa cidade.kkkk
ResponderExcluirJa copiei.
Abraçao
Paulo Lira
Olha só! Mais um dos talentos do meu estimado amigo Antônio Neto.
ResponderExcluirParabéns!
Olá... nossa fiz uma viagem ao passado.
ResponderExcluirLembrei-me de coisas que pareciam não existir mais.
Amei. Parabéns!! Herika
Arrasou, qdo lançar um livro me avisa, bjs
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